por Abia

Produtos lácteos e gengibre são temas de estudos de acesso ao mercado egípcio

Produtos lácteos e gengibre fazem parte da alimentação egípcia tradicional. Por isso, a abertura do mercado egípcio aos produtos brasileiros apresenta novas oportunidades para produtores e exportadores nacionais. Esses e outros estudos exclusivos de acesso a mercado compõem uma série de materiais publicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).   

Parte do projeto de abertura de mercados externos para os produtos agropecuários brasileiros, os estudos apresentam o panorama de comércio e regulatório para determinados produtos lácteos e o gengibre no Egito. Incluem-se informações sobre volumes de comércio, impostos de importação, principais regulamentos e normas, logística, comercialização, entre outros.

A abertura do mercado egípcio ao gengibre brasileiro, em setembro de 2021, apresenta novas oportunidades para produtores e exportadores nacionais. Naquele ano, o Egito importou cerca de US$ 8,1 milhões de gengibre, não triturado nem em pó, e a importação pelo país tem seguido tendência geral de aumento ao longo dos anos. Entre 2017 e 2021, registrou-se crescimento médio anual de 25,4% nas importações, um aumento de 41% em comparação com o ano anterior. Apesar de Nigéria, Índia e China liderarem as importações egípcias de gengibre, a tendência de alta é uma oportunidade de entrada para o produto brasileiro neste mercado.

Já o principal produto lácteo importado pelo Egito é o leite em pó, que abastece a indústria local de sorvetes e de confeitaria, além da manteiga e do queijo, alimentos importantes na dieta local. A manteiga vem principalmente da Nova Zelândia, EUA e Irlanda. Já os queijos europeus dos Países Baixos, Irlanda e Polônia predominam nas prateleiras dos supermercados do Cairo e Alexandria. Estima-se que apenas 10% da matéria prima utilizada nas indústrias de egípcias de queijo seja produzido localmente, sendo o restante importado.

Os exportadores brasileiros contam com vantagem comparativa na exportação de gengibre e produtos lácteos para o Egito em razão do Acordo de Livre Comércio MERCOSUL – Egito, assinado em 2010. O Acordo entrou em vigor em 1º de setembro de 2017 e prevê a eliminação gradual de tarifas aduaneiras e encargos de ambas as partes, com base em cronogramas específicos.

Série de estudos de Acesso a Mercado

O Estudos de Acesso a Mercado sobre Gengibre e Produtos Lácteos no Egito compõe uma série de materiais publicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e a ApexBrasil. Essa série é focada nos mercados abertos pelo MAPA e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e inclui os já publicados estudos sobre Maçãs na Colômbia; Castanhas e Pescados na Arábia Saudita; e Produtos Lácteos e Melões na China.

Baixe os estudos clicando aqui

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