por Abia

Nas “olimpíadas” da indústria de alimentos, Brasil é medalha de ouro

Nas “olimpíadas” da indústria de alimentos, Brasil é medalha de ouro

Com o início dos Jogos Olímpicos de Tóquio, os laços humanos entre Brasil e Japão se fortalecem. Mas como os dois países se posicionam no setor industrial de alimentos e bebidas? No Brasil, levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) revela que ocupamos o lugar mais alto no pódio: nossa indústria é a maior do País, representando 10,6% do PIB. Já no Japão o setor leva medalha de bronze: a indústria de alimentos é a terceira maior, atrás apenas das de eletrônicos e veículos, de acordo com o Ministério da Agricultura, Silvicultura e Pesca japonês.

Na Terra do Sol Nascente, as empresas de manufatura de alimentos representam 10,9% de todas as empresas de manufatura e empregam 12,2% da força de trabalho. Cerca de metade de todos os produtos agrícolas e pesqueiros são processados. Nessas modalidades, novamente o Brasil se destaca: é o maior exportador de alimentos industrializados do mundo em volume e 58% de toda a produção agropecuária é processada por essa indústria. As 37,7 mil empresas do setor geram 1,68 milhão de postos de trabalho diretos e formais, sendo responsável por 24,2% dos empregos da indústria de transformação brasileira.

Os processados são responsáveis por dois terços do consumo final de alimentos do Japão. Os principais itens são: produtos de pesca (13,5%), pão (13%), produtos de origem animal (12,3%), temperos (6,7%) e farinha (2,8%). No Brasil, o ranking é composto por proteína animal (26,5%), laticínios (16,6%), cereais, chá e café (15,9%), óleos e gorduras (8,3%), derivados do trigo - pães, massas, biscoitos, farinha de trigo (8,2%), molhos, temperos, condimentos, snacks (8,2%), segundo a ABIA.

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